Sérgio Conceição: “Injustiça teve o seu ponto máximo”

Treinador do FC Porto deixou sem justificação não ter cumprimentado o presidente do Sporting Frederico Varandas.

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LUSA/RODRIGO ANTUNES

Sérgio Conceição foi de poucas palavras na conferência de imprensa após a derrota na final da Taça de Portugal e até uma pergunta ficou sem resposta. O técnico do FC Porto não se cansou de reforçar a injustiça que considerou ter acontecido com a derrota frente ao Sporting nos penáltis.

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Sérgio Conceição foi de poucas palavras na conferência de imprensa após a derrota na final da Taça de Portugal e até uma pergunta ficou sem resposta. O técnico do FC Porto não se cansou de reforçar a injustiça que considerou ter acontecido com a derrota frente ao Sporting nos penáltis.

“Fizemos mais do que o suficiente nos 90 minutos para nem precisar do prolongamento. Fizemos o golo começámos a ter o jogo e o Sporting empata numa bola que ia para fora e que bate no Danilo. A segunda parte estava controlada, criámos oportunidades, tivemos duas bolas no poste e outras situações com alguma facilidade, mas não conseguimos”, disse.

“No prolongamento, a toada continuou, o Sporting fez o 2-1 e conseguimos em cima do final, já num ambiente difícil. O jogo esteve muito tempo no chão, houve muitas perdas de tempo. Foi muito cruel e injusto perder”, considerou o técnico, que não quis explicar a razão de não ter cumprimentado Frederico Varandas na tribuna do Jamor.

Depois, Conceição reforçou a injustiça que sentiu com a derrota no último jogo da época, deixando balanços e lançamentos de época para depois.

“Queremos melhorar e haverá um momento para tirar ilações. A injustiça teve o seu ponto máximo. É um momento difícil para nós, temos uma união muito grande e tivemos sempre uma crença muito grande. A minha família de sangue no relvado merecia a vitória e a família portista também. Não tenho vergonha de deitar uma lágrima. Sinto, sofro, sou apaixonado pela vida”, disse.

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