Paulo Rangel apela: “Não desistam, não desmobilizem”

Rui Rio não esteve presente no almoço e Francisco Pinto Balsemão (por doença) também não, Fernando Negrão falou em “sinais de pessimismo”

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A um dia de fechar a campanha eleitoral, o candidato do PSD fez um apelo para que os militantes “não desistam” nem “desmobilizem” para tentar que os eleitores vão às urnas no domingo e votem no PSD. No tradicional almoço no restaurante da Trindade – ao qual faltou Pinto Balsemão (por doença) e também Rui Rio (com a justificação de que ia apenas acompanhar o fundador do partido) – foram ao púlpito o líder da bancada, Fernando Negrão, e Nuno Morais Sarmento. Mas este vice-presidente falou apenas por alguns minutos para anunciar que estava ali para “dar um abraço” a Paulo Rangel.

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A um dia de fechar a campanha eleitoral, o candidato do PSD fez um apelo para que os militantes “não desistam” nem “desmobilizem” para tentar que os eleitores vão às urnas no domingo e votem no PSD. No tradicional almoço no restaurante da Trindade – ao qual faltou Pinto Balsemão (por doença) e também Rui Rio (com a justificação de que ia apenas acompanhar o fundador do partido) – foram ao púlpito o líder da bancada, Fernando Negrão, e Nuno Morais Sarmento. Mas este vice-presidente falou apenas por alguns minutos para anunciar que estava ali para “dar um abraço” a Paulo Rangel.

O cabeça de lista foi directo ao apelo ao voto. “Só há um voto que pode derrotar o PS, derrotar António Costa, que é agora, uma espécie de partido unipessoal nesta campanha, esse é o voto no PSD”, disse, depois de se referir à “bolha mediática” da campanha, em que a “vitória primeiro se estranha mas depois se entranha”. Com a voz já um pouco esforçada, Paulo Rangel quis deixar uma mensagem de mobilização depois de as últimas sondagens apontarem uma desvantagem ao PSD face ao PS. “Peço: não desistam, não desmobilizem. Até domingo há muito trabalho a fazer”, disse, apelando a que os sociais-democratas convençam familiares e amigos a ir votar e a pôr a cruz em “quem faz a diferença”. “Se fizermos isso estaremos a festejar a vitória no domingo”, disse.

Paulo Rangel distribuiu as responsabilidades entre António Costa e Pedro Marques pelo “investimento público baixíssimo”, a “péssima execução dos fundos europeus” e a carga fiscal e dívida pública máxima”.

Momentos antes, Nuno Morais Sarmento subiu ao púlpito e perante os cerca de 150 sociais-democratas (entre os quais estavam alguns deputados e funcionários do partido) disse, em poucas palavras, ao que vinha. “Só venho aqui pelo gosto de apresentar quem nos leva a votar no domingo no PSD”, disse, referindo-se a Paulo Rangel a quem deu um abraço. Depois anunciou que os sociais-democratas estão “serenos e sem medo”. E elevou a voz para a sala repetir: “PSD, PSD!”.

Mas o primeiro a discursar foi o líder da bancada do PSD que foi directo ao ânimo da campanha. “Notei sinais de pessimismo”, disse Fernando Negrão. O social-democrata defendeu que o PSD devia “impor” o seu discurso e passou ao ataque à esquerda do PS. “Há dois partidos que são contra a União Europeia. PCP e BE são contra e nós passámos uma campanha e a sensação que temos é que defendem a nossa permanência. É mentira, companheiros”, exclamou.

Já depois dos discursos, chegou Salvador Malheiro, o vice-presidente que tem feito funcionar a máquina do partido na campanha, e Assunção Esteves, ex-presidente da Assembleia da República. No final do almoço, os sociais-democratas vão fazer a descida tradicional do Chiado.