As eleições não vão ser um confronto entre pró-europeus e eurocépticos

Os partidos populistas e nacionalistas estão cada vez menos anti-Europa, diz a investigadora do European Council on Foreign Relations Susi Dennison ao PÚBLICO. Agora apresentam-se como agentes de uma mudança na UE embora apostem na imagem de que “antes era tudo melhor”.

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Líderes da extrema-direitas europeus reunidos por Matteo Salvini, em Milão, no sábado MATTEO BAZZI/EPA

Os políticos populistas fazem manchetes com as suas propostas radicais e os partidos nacionalistas estão a ganhar uma força que ameaça tomar de assalto a União Europeia, fazendo destas eleições um momento definidor da história da Europa e destas eleições um referendo ao futuro da União Europeia. Certo? Não, diz ao PÚBLICO Susi Dennison, do European Council on Foreign Relations (ECFR), numa entrevista por telefone.

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Os políticos populistas fazem manchetes com as suas propostas radicais e os partidos nacionalistas estão a ganhar uma força que ameaça tomar de assalto a União Europeia, fazendo destas eleições um momento definidor da história da Europa e destas eleições um referendo ao futuro da União Europeia. Certo? Não, diz ao PÚBLICO Susi Dennison, do European Council on Foreign Relations (ECFR), numa entrevista por telefone.