Católicas alemãs em greve por maior igualdade na Igreja. E em Portugal? “Não temos espaço nem mentalidade”

Na Alemanha, a greve Maria 2.0 está a levar as católicas a ausentarem-se das missas, deixando lenços brancos espalhados pelos bancos. Em França, o denominado “Comité da Saia” está a recolher assinaturas a reivindicar igualdade entre homens e mulheres dentro da Igreja. É o feminismo a irromper dentro da Igreja Católica?

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PAULO PIMENTA

Da greve em curso das católicas alemãs, que está a deixar muitos lugares vazios nas celebrações da Igreja, com lenços brancos nos bancos das missas a assinalar a ausência feminina, à petição que, a partir de França recolhe assinaturas a reivindicar a igualdade entre homens e mulheres dentro da Igreja, o feminismo parece estar a ganhar visibilidade dentro da Igreja Católica. Numa semana em que o Papa Francisco se voltou a referir à possibilidade de abrir a porta do diaconado às mulheres – ainda que para dizer apenas que tem de continuar a estudar o assunto –, quais são as possibilidades concretas de as mulheres conseguirem romper a cultura patriarcal católica?

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Da greve em curso das católicas alemãs, que está a deixar muitos lugares vazios nas celebrações da Igreja, com lenços brancos nos bancos das missas a assinalar a ausência feminina, à petição que, a partir de França recolhe assinaturas a reivindicar a igualdade entre homens e mulheres dentro da Igreja, o feminismo parece estar a ganhar visibilidade dentro da Igreja Católica. Numa semana em que o Papa Francisco se voltou a referir à possibilidade de abrir a porta do diaconado às mulheres – ainda que para dizer apenas que tem de continuar a estudar o assunto –, quais são as possibilidades concretas de as mulheres conseguirem romper a cultura patriarcal católica?