Rangel “atira” uma cataplana a António Costa

Jovens sociais-democratas interpelaram os três primeiros candidatos da lista ao Parlamento Europeu numa concorrida acção de campanha em Famalicão. O dia terminou com uma arruada em Barcelos.

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LUSA/TIAGO PETINGA

Foi de Europa que se falou este sábado na campanha do PSD, que concentrou todas as suas acções a Norte, no distrito de Braga. Os três primeiros elementos da lista às eleições falaram cara a cara com os jovens sobre questões europeias, na Casa das Artes de Famalicão que teve casa cheia. E como os convidados eram os jovens da JSD, tanto Paulo Rangel como José Manuel Fernandes destacaram o facto de o PSD ter apostado na juventude ao indicar para o segundo lugar da lista, Lídia Pereira, de 27 anos, que lidera a maior organização política juvenil da Europa.

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Foi de Europa que se falou este sábado na campanha do PSD, que concentrou todas as suas acções a Norte, no distrito de Braga. Os três primeiros elementos da lista às eleições falaram cara a cara com os jovens sobre questões europeias, na Casa das Artes de Famalicão que teve casa cheia. E como os convidados eram os jovens da JSD, tanto Paulo Rangel como José Manuel Fernandes destacaram o facto de o PSD ter apostado na juventude ao indicar para o segundo lugar da lista, Lídia Pereira, de 27 anos, que lidera a maior organização política juvenil da Europa.

Os jovens quiseram discutir a Europa na perspectiva do emprego, da entrada da Turquia na União Europeia (UE), dos populismos, mas também questionaram Paulo Rangel sobre a criação de exército único europeu e do federalismo. Antes mesmo das questões serem colocadas, Rangel fez um “apelo político-partidário”: O PSD é a escolha certa para o dia 26 de Maio” e apontou três razões para os mais jovens colocarem a cruz no partido. “Tem a melhor lista, o melhor programa, para além de o PSD ser um partido com peso político porque pertence ao Partido Popular Europeu, a maior família europeia, e tem influência na Europa”.

Sobre a entrada da Turquia na UE, o cabeça de lista entende que o “povo turco vai ter de esperar décadas” para se tornar num Estado membro da União Europeia. O que impede a Turquia de entrar – apontou – tem a ver com a circunstância do seu presidente, Erdogan, ter “enveredado por um caminho que não valoriza os valores liberais como o PSD”. No entanto, Rangel defendeu “o máximo de parcerias com a Turquia” e notou que “quando o povo turco reverter esta tendência, estaremos em condições de reabrir o processo de entrada”.

Com os minutos todos contados – havia a terceira arruada para fazer em Barcelos –, o cabeça de lista às europeias decidiu apimentar um pouco o debate e, em resposta às críticas de António Costa à política-espectáculo, atirou com a cataplana que o primeiro-ministro preparou num programa televisivo com a família.

“Tem dito que é contra a política-espectáculo, contra a política feita para as televisões, contra a política de encenação. Há uma coisa que ele a mim não pode dizer, já que está a falar de Paulo Rangel e quer personalizar as coisas: a mim ninguém me viu com a minha família a cozinhar cataplana num programa de televisão”, garantiu Rangel.

“Não estou a criticar ninguém por o fazer, mas não venha dar lições de política-espectáculo quem anda em programas da manhã a cozinhar cataplana e ainda leva a família, não vai sozinho. A mim ninguém m viu a fazer isso. Nem viu, nem vai ver”, assegurou.