Nuno Melo espera que, nas europeias, “o 25 de Novembro possa vencer o 11 de Março”
Os dirigentes do CDS mostram-se esperançados num bom resultado nas eleições do dia 26. Assunção Cristas diz ter a certeza a eleição “vai correr bem ao partido”.
Assunção Cristas fez nesta sexta-feira, num jantar no Montijo, um balanço de uma semana de campanha (o CDS começou na sexta-feira, dia 10), garantindo que os centristas “estão fortes, unidos e esperançados”. “Temos a certeza que nos vai correr bem”, acrescentou. Já Melo exprimiu essa esperança com referências revolucionárias.
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Assunção Cristas fez nesta sexta-feira, num jantar no Montijo, um balanço de uma semana de campanha (o CDS começou na sexta-feira, dia 10), garantindo que os centristas “estão fortes, unidos e esperançados”. “Temos a certeza que nos vai correr bem”, acrescentou. Já Melo exprimiu essa esperança com referências revolucionárias.
A líder do CDS, que de manhã já tinha assinalado o 5.º aniversário da saída da troika do país, voltou a lembrar a data, dizendo que foi “o dia da restauração da nossa independência”.
“Agora não há troika em Portugal, mas há austeridade. A austeridade das esquerdas. Nunca houve tantos impostos. Nunca houve tanto desinvestimento. Nem com a troika”, disse ainda Assunção Cristas.
Já Nuno Melo voltou a pegar em alguns dos temas que tem mantido no seu discurso ao longo da campanha, mas as suas críticas foram para o número 1 da lista do PS em vez de irem para António Costa. Isto porque Pedro Marques afirmou que “a direita não tem uma palavra sobre direitos sociais”.
“Pedro Marques tem estado ausente das minhas palavras, porque o candidato do PS é António Costa, mas desta vez fez-se notar. Quase me apetece chamar o Pedro Mota Soares [número dois na lista do CDS] para que ele o veja depois na televisão e perceber que este está na nossa. Pouca gente fez tanto pelos direitos sociais enquanto foi ministro”, disse Melo.
Em relação aos incêndios de 2017 e do ano passado, que têm estado muito presentes na campanha centrista, Melo voltar a revelar um caso, que já tinha denunciado na serra de Monchique, ao início da tarde.
Depois de ver que tinha sido destruído em Monchique, o candidato mostrou uma carta das Finanças em que o “Estado tem a extraordinária ideia de cobrar Imposto Municipal sobre Imóveis [IMI] por casas que estão destruídas, aumentando até a prestação”, afirmou na altura.
Depois, o número um da lista centrista fez também um apelo a todos os outros candidatos portugueses para “que se juntem num pacto contra os impostos europeus”.
No final do seu discurso mostrou-se igualmente esperançado num bom resultado do CDS nas europeias e afirmou: “O que espero no dia 26 Maio é que o 25 de Novembro vença o 11 de Março”.
O jantar, que contou coma presença de cerca de 200 pessoas, teve também a participação de Nuno Magalhães, líder da bancada parlamentar do partido e de Luís Queiró, antigo eurodeputado do CDS.
Ao cabo de uma semana de campanha, a caravana do CDS já percorreu mais de 2000 quilómetros de norte a sul do país.