Há dois anos, ao juntar-se ao grupo português na produção de Altar, Brian Eno parecia salvar os The Gift do naufrágio. Se os dois álbuns anteriores (Explode e Primavera), pareciam totalmente perdidos, à deriva, tentando deixar-se levar por correntes que lhes eram estranhas — no que isso tinha de um saudável movimento de busca, mas que falhava nos seus intentos —, Eno aparecia então como personagem salvífica, capaz de garantir uma vida nova ao grupo. E o facto é que Altar surgia uns furos acima de uma criatividade que apresentava sinais de cansaço e de crise. A questão que então se levantava era que caminho conseguiriam trilhar os Gift quando Brian Eno deixasse de lhes amparar os passos.
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Há dois anos, ao juntar-se ao grupo português na produção de Altar, Brian Eno parecia salvar os The Gift do naufrágio. Se os dois álbuns anteriores (Explode e Primavera), pareciam totalmente perdidos, à deriva, tentando deixar-se levar por correntes que lhes eram estranhas — no que isso tinha de um saudável movimento de busca, mas que falhava nos seus intentos —, Eno aparecia então como personagem salvífica, capaz de garantir uma vida nova ao grupo. E o facto é que Altar surgia uns furos acima de uma criatividade que apresentava sinais de cansaço e de crise. A questão que então se levantava era que caminho conseguiriam trilhar os Gift quando Brian Eno deixasse de lhes amparar os passos.