Uma carta para nós: racismo quotidiano e branquitude

Memórias da Plantação: Episódios do Racismo Quotidiano da artista plástica Grada Kilomba é apresentado nesta sexta-feira, na Hangar, em Lisboa, com a presença da autora que vive em Berlim e chega às livrarias uns dias depois, a 22 de Maio.

Foto
Grada Kilomba estará hoje em Lisboa para apresentar o seu livro cortesia da artista/zé de paiva

Memórias da Plantação: Episódios do Racismo Quotidiano de Grada Kilomba é como uma carta que demorou muito tempo a chegar. Digo que tardou, não apenas pelo facto de a obra ter esperado 10 anos (a 1.ª edição é de 2008) para ser publicada em Portugal. Digo que tardou, porque antes de cá chegar andou por todo o mundo, em tantas línguas, para só agora ser publicada, pela mão da Orfeu Negro, no país onde Grada Kilomba nasceu (1968), cresceu e se formou em psicologia e psicanálise. Como diz a própria autora, numa introdução especialmente dedicada à edição portuguesa, a obra não poderia ter chegado antes.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Memórias da Plantação: Episódios do Racismo Quotidiano de Grada Kilomba é como uma carta que demorou muito tempo a chegar. Digo que tardou, não apenas pelo facto de a obra ter esperado 10 anos (a 1.ª edição é de 2008) para ser publicada em Portugal. Digo que tardou, porque antes de cá chegar andou por todo o mundo, em tantas línguas, para só agora ser publicada, pela mão da Orfeu Negro, no país onde Grada Kilomba nasceu (1968), cresceu e se formou em psicologia e psicanálise. Como diz a própria autora, numa introdução especialmente dedicada à edição portuguesa, a obra não poderia ter chegado antes.