Há 150 mil euros para projectos sobre invertebrados marinhos
As candidaturas para o Fundo de Conservação dos Oceanos decorrem até 7 de Julho.
Já abriram as candidaturas para a 3.ª edição do Fundo de Conservação dos Oceanos, promovido pelo Oceanário de Lisboa e pela Fundação Oceano Azul. Com o tema “Invertebrados marinhos – Proteger no mar, o futuro da Terra”, esta edição tem 150 mil euros para projectos que contribuam para a conservação de espécies de invertebrados marinhos.
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Já abriram as candidaturas para a 3.ª edição do Fundo de Conservação dos Oceanos, promovido pelo Oceanário de Lisboa e pela Fundação Oceano Azul. Com o tema “Invertebrados marinhos – Proteger no mar, o futuro da Terra”, esta edição tem 150 mil euros para projectos que contribuam para a conservação de espécies de invertebrados marinhos.
As candidaturas estão abertas até 7 de Julho às 18h e podem concorrer novos projectos desenvolvidos em Portugal ou fora do país. Este fundo apoiará trabalhos com a duração mínima de três anos. Podem ser premiados entre um e cinco projectos e a quantia mínima atribuída a cada um deles será de 30 mil euros.
O mote deste ano são então os invertebrados marinhos. “Os invertebrados formam populações-chave em todos os ecossistemas do planeta, particularmente nos ecossistemas marinhos”, lê-se num documento sobre este fundo. “No entanto, apesar do esforço na conservação ser cada vez maior, ainda há grandes lacunas no que diz respeito ao conhecimento e à conservação deste grupo tão vasto de espécies marinhas.” Entre os perigos que ameaçam os invertebrados estão a pesca excessiva, a destruição de habitats, as alterações climáticas e a poluição.
Em geral, o objectivo do Fundo de Conservação dos Oceanos é apoiar novos projectos que tenham um contributo decisivo na conservação de espécies ameaçadas e da biodiversidade marinha. Na primeira edição deste fundo, em 2017, foram distinguidos três projectos que se propunham explorar as áreas de maternidade de tubarões à volta do arquipélago dos Açores, a procurar vestígios de ADN no ambiente aquático nas Berlengas e a analisar os dados sobre a pesca de tubarões e raias na costa portuguesa. Já na segunda edição, em 2018, foram apoiados dois projectos, um dedicado ao cachalote na Madeira e nos arredores e o outro sobre a pequena enguia-europeia.