Finalistas do Prémio EDP Novos Artistas mostram obras inéditas em Lisboa
Isabel Madureira Andrade, AnaMary Bilbao, Dealmeida Esilva, Mónica de Miranda, Henrique Pavão e Diana Policarpo são os seis finalistas da 13.ª edição do prémio, em exposição no Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia.
Os finalistas do Prémio Novos Artistas Fundação EDP exibem a partir desta quarta-feira obras inéditas no Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, que abordam desde a exploração da cor à denúncia de impactos ambientais no Nepal.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Os finalistas do Prémio Novos Artistas Fundação EDP exibem a partir desta quarta-feira obras inéditas no Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, que abordam desde a exploração da cor à denúncia de impactos ambientais no Nepal.
A exposição dos seis finalistas, que abre ao público esta quinta-feira com curadoria de Inês Grosso, Sara Antónia Matos e João Silvério, foi apresentada pelos curadores e por alguns dos artistas durante uma visita para a imprensa.
Isabel Madureira Andrade, AnaMary Bilbao, AnaMary Bilbao, Mónica de Miranda, Henrique Pavão e Diana Policarpo são os seis artistas que integram a exposição colectiva desta 13.ª edição do prémio que já cobre quase 20 anos. Os artistas finalistas apresentam obras produzidas especificamente para este projecto expositivo.
Este ano, disse Inês Grosso à Lusa, foram recebidas cerca de 500 candidaturas e, destas, escolhidos os finalistas que receberam uma bolsa de criação das novas obras a concurso. Alguns dos artistas, como Isabel Madureira Andrade, exploram especialmente as texturas, a cor e as escalas no seu trabalho em desenho e pintura, ou a figura humana, como foi o caso de Dealmeida Esilva.
AnaMary Bilbao apresentou uma série de fotografias e uma projecção de som de ondas do mar, enquanto Henrique Pavão também usou projecção de imagens para abordar os temas da construção e desconstrução.
No seu projecto, Henrique Pavão viajou para o México seguindo a história do artista norte-americano Robert Smithson, que também explorou, nos anos 1960, a questão da destruição e da degradação de pontos do património histórico do país.
Por seu turno, Mónica de Miranda usou a fotografia e o vídeo para criar uma instalação que fala sobre o colonialismo e a imigração africana.
Diana Policarpo apresenta uma instalação que usa animação digital em 3D e som para denunciar o impacto cultural, económico, social e ambiental provocado pela exploração excessiva de um fungo no Nepal.
O vencedor será escolhido por um júri internacional no decorrer da exposição, que se prolonga até 9 de Setembro.
O Prémio Novos Artistas Fundação EDP, instituído em 2000, tem distinguido artistas como Joana Vasconcelos, Leonor Antunes, Vasco Araújo, Carlos Bunga, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, João Leonardo, André Romão, Gabriel Abrantes, Priscila Fernandes, Ana Santos, Mariana Silva e Claire de Santa Coloma. Com uma periodicidade bienal, destina-se à revelação de novos valores da criação nacional no domínio das artes plásticas.