Guiné-Bissau sem governo, dois meses depois das eleições
Juventudes partidárias convocaram para esta terça-feira uma marcha a pedir um “governo já” que é também de repúdio ao Presidente. Carlos Lopes fala numa Constituição pouco clara e instituições fracas como base da crise.
Dois meses passados das eleições e a pouco mais de um mês do fim do mandato do Presidente José Mário Vaz, a Guiné-Bissau vive um novo impasse político. Depois de um mandato do chefe de Estado marcado pelo conflito grave com a principal força política do país, o PAIGC, que chegou mesmo a uma cisão no antigo partido único, a crise prolonga-se neste período pós-eleitoral, com José Mário Vaz (conhecido como JOMAV) a recusar nomear um primeiro-ministro e a propor a data para as eleições presidenciais.
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Dois meses passados das eleições e a pouco mais de um mês do fim do mandato do Presidente José Mário Vaz, a Guiné-Bissau vive um novo impasse político. Depois de um mandato do chefe de Estado marcado pelo conflito grave com a principal força política do país, o PAIGC, que chegou mesmo a uma cisão no antigo partido único, a crise prolonga-se neste período pós-eleitoral, com José Mário Vaz (conhecido como JOMAV) a recusar nomear um primeiro-ministro e a propor a data para as eleições presidenciais.