Vodafone Portugal termina ano com receitas acima de mil milhões

Receitas totais subiram 2,1%. Empresa chegou ao final de Março com 4,7 milhões de clientes no móvel.

Foto
Inversão da quebra de receitas no móvel permite antever o regresso do crescimento ao sector das telecomunicações, diz Mário Vaz Nuno Ferreira Santos

As receitas da Vodafone Portugal no ano fiscal terminado a 31 de Março de 2019 subiram 2,1%, para 1030 milhões de euros, anunciou esta terça-feira a empresa liderada por Mário Vaz. As receitas de serviços de telecomunicações aumentaram 2,4%, para 967,1 milhões.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

As receitas da Vodafone Portugal no ano fiscal terminado a 31 de Março de 2019 subiram 2,1%, para 1030 milhões de euros, anunciou esta terça-feira a empresa liderada por Mário Vaz. As receitas de serviços de telecomunicações aumentaram 2,4%, para 967,1 milhões.

No último trimestre, as receitas totais cresceram 1,4%, para 249 milhões. Em comunicado, a Vodafone destacou o facto de se tratar do 14º trimestre consecutivo de aumento de receitas e atribuiu a evolução ao “crescimento continuado a dois dígitos do negócio fixo, apoiado na expansão de fibra de última geração em todo o país”.

Segundo a empresa, já há 3,2 milhões de habitações e empresas com acesso às suas ofertas em fibra (a meta passa por atingir uma cobertura de quatro milhões de casas, com o contributo de acordos de partilha de rede). A base de clientes no serviço fixo atingiu 723 mil assinantes no final de Março, o que representa um aumento de 10,1% face ao período homólogo.

No comunicado, o presidente da Vodafone, sublinhou “a inversão da tendência de quebra de clientes móveis – e da correspondente quebra de receitas” e considerou que esta evolução permite “antever o regresso do crescimento a um sector que sofreu pesadas percas de valor na última década”.

No móvel, a Vodafone atingiu os 4,7 milhões de clientes no final de Março (mais 1,8% face ao número de clientes do período homólogo) e os clientes de 4G totalizaram 2,1 milhões (mais 23%). A penetração de smartphones atingiu 77,1%, enquanto a utilização dos dados móveis cresceu 18,5% nos três primeiros meses do ano.

A empresa salienta, contudo, que “a tendência mais positiva nas receitas não tem paralelo com o nível expressivo de crescimento da utilização das redes, em particular no que se refere aos dados móveis”. A Vodafone considera, por isso, que a “diferença entre crescimento de utilização da rede e estabilização de utilizadores e receitas no segmento móvel, coloca especiais desafios aos operadores” e também ao país, num momento em que se antecipa a necessidade de novos investimentos para a transição para o 5G.

A operadora recorda ainda vários marcos do ano: o lançamento dos canais Eleven Sports, a parceria exclusiva com a HBO Portugal e a instalação da primeira antena 5G em Portugal, que permite que esta rede esteja disponível na sede da Vodafone, em Lisboa, para que todas as empresas e universidades parceiras do centro de inovação Vodafone 5G Hub possam testar os seus projectos.