Com cortes nas universidades, Bolsonaro deixa Brasil à beira das “trevas”

O Governo anunciou cortes orçamentais para todas as universidades federais, deixando-as sem saber como pagar as contas até ao fim do ano. A medida é vista como um ataque contra a ciência e o ensino com motivações ideológicas.

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Explicar cortes orçamentais é uma tarefa delicada em qualquer parte do mundo. Era essa a tarefa que o ministro brasileiro da Educação, Abraham Weintraub, tinha pela frente durante uma conferência de imprensa, ao lado do Presidente Jair Bolsonaro. A mesa estava coberta por pequenos chocolates, que o ministro escolheu para demonstrar a escala dos cortes anunciados no início do mês sobre os orçamentos das universidades federais. O raciocínio é simples, disse o ministro. Depois de pegar em três chocolates e metade de outro – o resto da barra foi comida de imediato pelo chefe de Estado –, Weintraub explicou: “Esses três chocolatinhos e meio não estão cortados. Deixamos para comer depois de Setembro. É só isso que a gente está pedindo.”

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Explicar cortes orçamentais é uma tarefa delicada em qualquer parte do mundo. Era essa a tarefa que o ministro brasileiro da Educação, Abraham Weintraub, tinha pela frente durante uma conferência de imprensa, ao lado do Presidente Jair Bolsonaro. A mesa estava coberta por pequenos chocolates, que o ministro escolheu para demonstrar a escala dos cortes anunciados no início do mês sobre os orçamentos das universidades federais. O raciocínio é simples, disse o ministro. Depois de pegar em três chocolates e metade de outro – o resto da barra foi comida de imediato pelo chefe de Estado –, Weintraub explicou: “Esses três chocolatinhos e meio não estão cortados. Deixamos para comer depois de Setembro. É só isso que a gente está pedindo.”