Uma indústria a bater recordes consecutivos nas exportações
A indústria têxtil exportou, em 2018, 5,3 mil milhões de euros. Em Moreira de Cónegos, a JF Almeida, que emprega 625 pessoas, tem na Turquia o principal concorrente mas não pára de crescer.
Rolos de fio estendem-se pelo salão; alguns, relativamente pequenos, estão arrumados em duas colunas do chão até ao tecto; outros, contudo, pesam 680 quilos e têm mais de 2.000 fios, num diâmetro de dois metros e meio. Cabe depois aos teares converterem esses fios num tecido já desenhado de acordo com o pedido do cliente final. Há 32 anos na JF Almeida, empresa têxtil fundada em 1979 e sediada em Moreira de Cónegos, no concelho de Guimarães, Óscar Silva é encarregado geral da tecelagem e conhece ao pormenor a secção, por muito que ela se tenha alterado até hoje, quer nos equipamentos, quer na rapidez de produção. “Temos uma engomadeira (máquina utilizada para dar resistência aos fios antes de irem para os teares) que faz uma teia numa hora”, explica. “Antes, para fazer isso demorava quatro, cinco, seis horas”.
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Rolos de fio estendem-se pelo salão; alguns, relativamente pequenos, estão arrumados em duas colunas do chão até ao tecto; outros, contudo, pesam 680 quilos e têm mais de 2.000 fios, num diâmetro de dois metros e meio. Cabe depois aos teares converterem esses fios num tecido já desenhado de acordo com o pedido do cliente final. Há 32 anos na JF Almeida, empresa têxtil fundada em 1979 e sediada em Moreira de Cónegos, no concelho de Guimarães, Óscar Silva é encarregado geral da tecelagem e conhece ao pormenor a secção, por muito que ela se tenha alterado até hoje, quer nos equipamentos, quer na rapidez de produção. “Temos uma engomadeira (máquina utilizada para dar resistência aos fios antes de irem para os teares) que faz uma teia numa hora”, explica. “Antes, para fazer isso demorava quatro, cinco, seis horas”.