Meninas em risco de mutilação continuam à guarda do Estado

No início de Abril, duas bebés foram retiradas à mãe por risco de mutilação genital feminina. A família foi ouvida em tribunal, que manteve a medida. Quais são as opções quando o objectivo é a prevenção?

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DANIEL ROCHA

O Tribunal de Família e Menores do Seixal ouviu ontem os pais das crianças retiradas em Abril à família por risco de mutilação genital feminina (MGF). A audição, porém, nada alterou. A 16 de Maio os progenitores das duas meninas, uma de um ano e meio e a outra com quase dois meses, regressam ao tribunal. Enquanto isso, as crianças continuam numa casa de acolhimento, diz Ilda Oliveira, advogada da família. 

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O Tribunal de Família e Menores do Seixal ouviu ontem os pais das crianças retiradas em Abril à família por risco de mutilação genital feminina (MGF). A audição, porém, nada alterou. A 16 de Maio os progenitores das duas meninas, uma de um ano e meio e a outra com quase dois meses, regressam ao tribunal. Enquanto isso, as crianças continuam numa casa de acolhimento, diz Ilda Oliveira, advogada da família.