Portugal arrisca enfrentar protesto geral de camionistas

Sindicato dos motoristas de matérias perigosas endurece a posição. Governo tem estado a manter negociações com todos os sindicatos do sector. E há outro sindicato a ameaçar juntar-se ao protesto: o que transporta comida.

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PAULO PIMENTA

No aviso prévio de greve em que anuncia o fim das negociações com a Associação Nacional dos Transportadores Públicos Rodoviários de mercadorias (Antram), a quem acusa de quebrar a boa-fé negocial e transmitir informações falsas (a de que o sindicato tinha aceite uma contraproposta salarial de 700 euros de salário base), o SNMMP pede a todos os sindicatos independentes “que se revejam nesta luta” e que se “juntem a esta nossa greve”. E houve desde logo um sindicato a manifestar a sua solidariedade e adesão: o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM), que representa centenas de motoristas no activo e que transporta mercadorias em todos os sectores económicas - são os principais responsáveis, por exemplo, pela normal abastecimento dos supermercados e das cadeias comerciais e industriais.

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No aviso prévio de greve em que anuncia o fim das negociações com a Associação Nacional dos Transportadores Públicos Rodoviários de mercadorias (Antram), a quem acusa de quebrar a boa-fé negocial e transmitir informações falsas (a de que o sindicato tinha aceite uma contraproposta salarial de 700 euros de salário base), o SNMMP pede a todos os sindicatos independentes “que se revejam nesta luta” e que se “juntem a esta nossa greve”. E houve desde logo um sindicato a manifestar a sua solidariedade e adesão: o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM), que representa centenas de motoristas no activo e que transporta mercadorias em todos os sectores económicas - são os principais responsáveis, por exemplo, pela normal abastecimento dos supermercados e das cadeias comerciais e industriais.