O recente cinema português tem lidado de forma mais complexa com os discursos culturais, reconhecendo uma diversidade surpreendente de identidades em transição, sobretudo propostas pelos intensos fluxos migratórios. Esta consciência da porosidade entre identidades — sejam elas nacionais, de género, étnicas, etc. — torna estes filmes mais conscientes do nosso mundo e da dificuldade em lidar com as suas ambivalências. A figura do estranho deixou de ser clara, abrindo-se uma imensidão de possibilidades de vida. É essa uma das forças que contribui para a modernidade do cinema português, a sua transnacionalidade, e para a sua boa aceitação em grandes festivais de cinema.
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O recente cinema português tem lidado de forma mais complexa com os discursos culturais, reconhecendo uma diversidade surpreendente de identidades em transição, sobretudo propostas pelos intensos fluxos migratórios. Esta consciência da porosidade entre identidades — sejam elas nacionais, de género, étnicas, etc. — torna estes filmes mais conscientes do nosso mundo e da dificuldade em lidar com as suas ambivalências. A figura do estranho deixou de ser clara, abrindo-se uma imensidão de possibilidades de vida. É essa uma das forças que contribui para a modernidade do cinema português, a sua transnacionalidade, e para a sua boa aceitação em grandes festivais de cinema.