António Costa afasta cenário de crise política
Primeiro-ministro diz que não há razões para a demissão do Governo, se os partidos da oposição chumbarem o diploma sobre a contagem do tempo de serviço dos professores na votação de sexta-feira no Parlamento.
O primeiro-ministro, António Costa, afastou esta quinta-feira de manhã o cenário de uma crise política em Portugal, dizendo à chegada para a cimeira informal de chefes de Estado e governo da União Europeia, em Sibiu, que com a posição assumida pelo Governo após a votação da proposta de reposição do tempo integral da carreira dos professores foi possível “evitar uma crise orçamental que poria gravemente em risco a credibilidade internacional” do país. “O gesto que o Governo português tomou foi muito importante para evitar a crise”, salientou.
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O primeiro-ministro, António Costa, afastou esta quinta-feira de manhã o cenário de uma crise política em Portugal, dizendo à chegada para a cimeira informal de chefes de Estado e governo da União Europeia, em Sibiu, que com a posição assumida pelo Governo após a votação da proposta de reposição do tempo integral da carreira dos professores foi possível “evitar uma crise orçamental que poria gravemente em risco a credibilidade internacional” do país. “O gesto que o Governo português tomou foi muito importante para evitar a crise”, salientou.
Em declarações aos jornalistas portugueses na Roménia, o primeiro-ministro considerou que se na votação das alterações ao diploma marcada para esta sexta-feira os deputados dos diferentes partidos respeitarem a sua indicação de voto, deixa de haver razão para o Governo se demitir. “Vamos aguardar o que acontecerá”, aconselhou, sem deixar, contudo, dúvidas de que espera que a lei seja chumbada pelos partidos da oposição, conforme anunciaram.
“Claramente, o gesto que o Governo tomou foi muito importante para evitar a crise, e sobretudo para reforçar a credibilidade internacional de Portugal como sendo um país que está fortemente comprometido com o crescimento económico, com a redução das desigualdades e com o crescimento do emprego, mas com contas certas”, sublinhou.
Para António Costa, o país teve “um ganho imenso” com a redução do défice e o controlo das contas públicas, que ficaria comprometido com a aprovação do descongelamento de nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço reclamada pelos professores. Segundo o primeiro-ministro, o desempenho orçamental dos últimos anos “reforçou” a credibilidade internacional do país.