Com o emprego a abrandar, Bruxelas acredita que é a vez de os salários recuperarem
Comissão Europeia prevê que forte abrandamento na zona euro leve Portugal a depender do consumo privado e do investimento para assegurar um crescimento em torno dos 1,7%. Cenário parte do princípio de que os salários, em média, vão crescer acima da inflação.
Depois de vários anos em que as boas notícias no mercado de trabalho português vieram apenas do ritmo de criação de emprego, sem sinais de retoma significativa no nível dos salários, a Comissão Europeia antevê agora que se irá registar uma inversão da tendência: o crescimento do emprego vai abrandar, mas, em compensação, os portugueses vão sentir, em média, uma progressão do poder de compra dos seus salários.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Depois de vários anos em que as boas notícias no mercado de trabalho português vieram apenas do ritmo de criação de emprego, sem sinais de retoma significativa no nível dos salários, a Comissão Europeia antevê agora que se irá registar uma inversão da tendência: o crescimento do emprego vai abrandar, mas, em compensação, os portugueses vão sentir, em média, uma progressão do poder de compra dos seus salários.