Abel Ferrara abre as portas à Europa 61
Piazza Vittorio, documentário sobre aquele lugar central da capital italiana, é o filme de abertura de um ciclo de entrada livre dedicado ao cinema do “velho Continente”, a decorrer no Trindade de 16 a 22 de Maio.
Num momento em que tanto se fala do “projecto europeu” e se questiona o estado da Europa, um ciclo de cinema vem demonstrar a vitalidade do cinema do “Velho Continente”. Inspirado pelo filme de Roberto Rossellini Europa ‘51, Europa 61 é o título genérico de uma semana de cinema europeu que terá lugar no Cinema Trindade, no Porto, de 16 a 22 de Maio: 14 filmes de 14 países europeus, realizados durante os últimos dois anos. Quase todos estão inéditos nas salas portuguesas, todos têm entrada livre (limitada à lotação da sala).
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Num momento em que tanto se fala do “projecto europeu” e se questiona o estado da Europa, um ciclo de cinema vem demonstrar a vitalidade do cinema do “Velho Continente”. Inspirado pelo filme de Roberto Rossellini Europa ‘51, Europa 61 é o título genérico de uma semana de cinema europeu que terá lugar no Cinema Trindade, no Porto, de 16 a 22 de Maio: 14 filmes de 14 países europeus, realizados durante os últimos dois anos. Quase todos estão inéditos nas salas portuguesas, todos têm entrada livre (limitada à lotação da sala).
É um americano que assumiu a sua identidade italiana, Abel Ferrara, que faz a abertura do ciclo (quinta, dia 16, às 19h) com o seu documentário sobre Roma Piazza Vittorio. O encerramento (quarta, dia 22, às 21h30) cabe ao premiado documentário da austríaca Ruth Beckermann, The Waldheim Waltz, sobre a ascensão à presidência de Kurt Waldheim.
Bostofrio, o documentário de Paulo Carneiro sobre a sua família transmontana, revelação do IndieLisboa 2018, é o representante português na selecção. Os outros filmes exibidos serão Adam und Evelyn, de Andreas Goldstein (representando a Alemanha), Mali, de Antonio Nuic (Croácia), Viaje al Cuarto de una Madre/Viagem ao Quarto de uma Mãe, de Celia Rico Clavellino (Espanha), Käantöpiste/A Leste da Suécia, de Simo Holinen (Finlândia), Un violent désir de bonheur/Um Violento Desejo de Felicidade, de Clément Schneider (França), O Trabalho Dela, de Nikos Labot (Grécia), The Image You Missed/A Imagem que Perdeste, de Donal Foreman (Irlanda), Cicha Noc/Noite Feliz, de Piotr Domalewski (Polónia), I Am Not a Witch/Não Sou uma Bruxa, de Rungano Nyoni (Reino Unido), Jan Palach, de Robert Sedlacek (República Checa), e Meda Sau Partea Nu Prea Fericita a Lucrurilor/Medo ou a Parte Não Tão Feliz das Coisas, de Emanuel Parvu (Roménia). A escolha completa-se com duas sessões de curtas-metragens, uma sob o genérico #EUandMe, resultante de um proposta aberta a jovens de toda a Europa, e a outra apresentando curtas-metragens nomeadas para os prémios britânicos BAFTA.
Organizado pela representação da Comissão Europeia em Portugal e pela divisão local da rede de institutos culturais EUNIC, em colaboração com o festival Porto/Post/Doc, e comissariado pelo programador Carlos Nogueira, o ciclo pretende ser uma celebração da identidade cultural europeia, decorrendo entre as comemorações do Dia da Europa, a 9 de Maio, e as eleições para o Parlamento Europeu de 26 de Maio. A calendarização completa pode ser consultada em www.facebook.com/europa61 .