Catarina Martins diz que “agitação” política “já desapareceu”

A líder do Bloco de Esquerda lembra que a legislatura vai até Outubro e que há “muito trabalho a fazer”.

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LUSA/ARMÂNIO BELO

A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, disse esta terça-feira que a “agitação” política em torno da contagem do tempo de serviço dos professores “já desapareceu” e lembrou que “a legislatura vai até Outubro”.

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A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, disse esta terça-feira que a “agitação” política em torno da contagem do tempo de serviço dos professores “já desapareceu” e lembrou que “a legislatura vai até Outubro”.

“Tivemos um fim de semana político um pouco agitado, mas como já todos perceberam parece que a agitação já desapareceu. A legislatura vai até Outubro e por isso temos muito trabalho a fazer”, afirmou Catarina Martins no início de uma sessão com estudantes da Escola Superior de Tecnologia de Gestão (ESTG) em Viana do Castelo.

A líder do BE disse que partido tem estado “muito envolvido” nas questões da saúde, nomeadamente a Lei de Bases.

“A Assembleia da República está a funcionar normalmente, como deve, e já voltou à discussão a Lei de Bases da Saúde. É tempo de escolhas se queremos salvar o Serviço Nacional de Saúde ou se deve ser para os privados, como gostaria o Grupo Mello, decisões às quais se juntam outras questões”, acrescentou.

Catarina Martins referia-se ao código de trabalho, defendendo que o período experimental para os jovens à procura do primeiro emprego deve ser estendido ao contrato de trabalho.

“Assim teríamos estabilidade do emprego para não termos sempre exército de desempregados”, defendeu.

Esta sessão, com o tema “Faz a Diferença na Europa”, está integrada na Semana do Emprego que a Associação de Estudantes da ESTG está a promover e que conta com a participação do candidato do BE às europeias José Gusmão.

Na semana passada, na comissão de Educação, PSD, CDS-PP, BE e PCP isolaram o PS e aprovaram o princípio de que os professores terão direito à recuperação da totalidade do tempo no período em que houve congelamento.

Perante este passo, o primeiro-ministro, António Costa, numa declaração ao país, na sexta-feira, ameaçou demitir-se caso esse diploma seja aprovado em votação final global, alegando ser “injusto” socialmente e “insustentável” do ponto de vista financeiro.