Sri Lanka diz que desmantelou “maior parte” da rede terrorista
Quase todos os envolvidos nos atentados do domingo de Páscoa estão mortos ou foram detidos, disse o Ministério da Defesa. Foram apreendidos mais explosivos e bens no valor de 40 milhões de dólares.
As autoridades do Sri Lanka disseram que desmantelaram a maior parte da rede ligada aos atentados suicidas do domingo de Páscoa. Nas operações foi apreendido material usado para fabricar bombas e foram apreendidos bens no valor de 40 milhões de dólares (36 milhões de euros).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
As autoridades do Sri Lanka disseram que desmantelaram a maior parte da rede ligada aos atentados suicidas do domingo de Páscoa. Nas operações foi apreendido material usado para fabricar bombas e foram apreendidos bens no valor de 40 milhões de dólares (36 milhões de euros).
Numa declaração em áudio publicada pelo Ministério da Defesa do país, na noite de segunda-feira, o chefe da polícia, Chandana Wickramatne, disse que “quase todos” os suspeitos de executar e planear o ataque estão mortos ou foram detidos.
“Havia também duas pessoas entre o grupo dos que planearam o ataque que eram especialistas em bombas, e ambos estão mortos”, disse o responsável. “Eles guardaram parte dos explosivos para futuros ataques e nós apreendemos todo esse material.”
Os investigadores ainda estão à procura de mais dez pessoas envolvidas no plano dos ataques, que mataram mais de 250 pessoas, incluindo 42 estrangeiros, entre os quais um cidadão português.
“As investigações mostram que há mais entre oito e dez pessoas que também participaram nos planos do ataque”, disse o chefe da polícia.
Foram apreendidos bens no valor de 40 milhões de dólares pertencentes aos bombistas e aos responsáveis pelo plano, disse o porta-voz da polícia, Ruwan Gunesekera.
As autoridades do Sri Lanka acreditam que o ataque foi executado por dois grupos islamistas pouco conhecidos até agora, o National Tawheed Jamaath e o Jamathei Millathu Ibrahim. O Daesh reivindicou a autoria dos atentados.
Investigadores de oito países, incluindo a Interpol e o FBI, estão a ajudar o Sri Lanka nas investigações.
As autoridades tentam saber se os autores dos atentados tiveram ajuda estrangeira, quais são essas fontes de financiamento e se há mesmo ligações credíveis ao Daesh.
O Presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, disse à agência Reuters, no fim-de-semana, que todos os indícios apontam para o envolvimento do Daesh.