Angra do Heroísmo recebe a 24.ª edição da Angra Bay Cup

A prova, organizada pelo Angra Iate Clube, integra o programa das Festas Sanjoaninas 2019 e a organização prevê a presença de 40 a 50 embarcações.

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Em 2018 participaram na prova 42 embarcações Rodrigo Moreira Rato

É uma tradição com 24 anos e, em plenas festas Sanjoaninas voltará a ligar, num percurso de 12 milhas náuticas, a baía de Angra do Heroísmo aos ilhéus a sul da ilha Terceira. Originalmente baptizada de regata “8 aos Ilhéus”, a 24.ª edição da Angra Bay Cup realiza-se este ano a 22 de Junho e o Angra Iate Clube, organizador da prova, espera, pelo segundo ano consecutivo, contar com um número de embarcações superior às quatro dezenas.

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É uma tradição com 24 anos e, em plenas festas Sanjoaninas voltará a ligar, num percurso de 12 milhas náuticas, a baía de Angra do Heroísmo aos ilhéus a sul da ilha Terceira. Originalmente baptizada de regata “8 aos Ilhéus”, a 24.ª edição da Angra Bay Cup realiza-se este ano a 22 de Junho e o Angra Iate Clube, organizador da prova, espera, pelo segundo ano consecutivo, contar com um número de embarcações superior às quatro dezenas.

Em 2018 foram 42 os barcos que se lançaram ao mar ao largo de Angra do Heroísmo e este ano, “se o tempo ajudar” e “como a regata é no sábado antes da noite de São João”, Augusto Silva, presidente Angra Iate Clube, espera manter “a fasquia entre os 40 e 50 barcos”.

Num campo de regatas a sul da Ilha Terceira, nos Açores, o objectivo dos participantes será contornar os ilhéus das Cabras e o dos Fradinhos, “fazendo um oito”, num trajecto idealizado por Manuel Ponte, em 1995, que em declarações ao PÚBLICO, conta que a “história da regata está ligada ao início” do Angra Iate Clube.

“Havia um grupo que se juntava para falar de barcos e de vela, e um dia resolveu fundar um clube, que começou num contentor. Começamos a querer evoluir, organizar regatas e a puxar as pessoas para o mar, já que Angra naquela altura estava de costas voltadas para o mar. Não havia nada. Era tudo só para terra e nada de mar”, revela.

Assim, tendo como ponto de partida a baía de Angra do Heroísmo dando “bombordo a terra e estibordo ao ilhéu das Cabras”, Manuel Ponte sugeriu fazer um “oito aos ilhéus”, num percurso de 12 milhas náuticas. Hoje, quase 24 anos depois de fundar o clube náutico no Porto das Pipas, o velejador açoriano confessa sentir “um orgulho grande” pela dimensão que a regata conquistou, com “barcos de todo o lado” que contribuem “para o clube e para a ilha”.