O champanhe de Portas e o vinho do Porto de Marcelo

O prestígio das grandes regiões vinícolas e das grandes marcas constrói-se. Por isso, não é igual um político português celebrar um acontecimento com champanhe ou fazê-lo com vinho do Porto.

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Fernando Veludo/NFactos

Lembram-se daquele dia em que Paulo Portas, então ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Pedro Passos Coelho, surgiu a celebrar a venda da EDP aos chineses da Three Gorges com champanhe? Portas, recorde-se, tutelava também a ICEP- Agência para o Investimento e Comércio externo de Portugal e fazia gala de dar prioridade no cargo à diplomacia económica, de tentar “vender” o melhor de Portugal ao mundo.

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Lembram-se daquele dia em que Paulo Portas, então ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Pedro Passos Coelho, surgiu a celebrar a venda da EDP aos chineses da Three Gorges com champanhe? Portas, recorde-se, tutelava também a ICEP- Agência para o Investimento e Comércio externo de Portugal e fazia gala de dar prioridade no cargo à diplomacia económica, de tentar “vender” o melhor de Portugal ao mundo.