No festival do clube de criativos não haverá medos

De 15 a 19 de Maio, em Lisboa, artistas, músicos ou os visitantes, serão convidados a exporem-se, sem medos, no festival do clube de criativos.

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Peça da artista Wasted Rita, que foi desafiada a expor uma das suas obras menos conseguida Miguel Manso

Desafiar vários artistas visuais, de Wasted Rita a Filipe Cravo, a assumir as suas obras menos conseguidas ou músicos portugueses, dos The Gift a Sam The Kid, a mostrar letras e músicas nunca antes reveladas em público, estão entre as iniciativas do festival CCP (Clube de Criativos de Portugal), que começa a 15 de Maio, prolongando-se até 19 de Maio, em Lisboa.

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Desafiar vários artistas visuais, de Wasted Rita a Filipe Cravo, a assumir as suas obras menos conseguidas ou músicos portugueses, dos The Gift a Sam The Kid, a mostrar letras e músicas nunca antes reveladas em público, estão entre as iniciativas do festival CCP (Clube de Criativos de Portugal), que começa a 15 de Maio, prolongando-se até 19 de Maio, em Lisboa.

Não espanta. É que a edição XXI do festival, que ocupará o mercado de Santa Clara e o pólo cultural de São Vicente, tem por tema “sem medos”. No total serão cinco dias dedicados à criatividade, entre conferências, formações, workshops, exposições ou performances. A maioria das actividades é de entrada livre, embora algumas requeiram inscrição prévia.

Nas artes foram desafiados uma série de nomes (Nuno Vasa, Filipe Cravo, Marco dias, José Lourenço, Ricardo Gaspar ou Wasted Rita) a expor obras menos conseguidas, ou que não foram entendidas ou não venderam. A ideia é que os artistas recuperem essas peças, intervindo sobre as mesmas. Na fotografia destaque para as exposições Fúria de Ricardo Bravo, sobre o mar da Nazaré, e Viene Y Va, de Tiago Figueiredo, sobre uma Lisboa interdita a menores de 18 anos. Na ilustração haverá uma mostra de mais de cem autores contemporâneos da responsabilidade de André da Loba.

Alguns nomes do mundo musical português, como Sam The Kid, Rita Redshoes, Moullinex, The Gift, Benjamim, Rui Reininho, Bruno Pernadas ou Mão Morta, revelarão letras ou músicas que nunca antes ousaram mostrar, numa iniciativa chamada “sem medo da exposição”, enquanto nas letras será proposto a 30 criativos, e a todos os visitantes, que verbalizem os seus medos e os exponham, através da palavra, em forma de conto, poema ou um simples pensamento.

Nomes como Saurabh Kashade (Serviceplan), Maximillian Heitsch (Moby Digg), Alick Sethi (Lusitanian), Ricardo Miranda (Wonder Why) ou Joana Correira (Nova Type), são algumas das figuras que darão workshops sobre temas tão diversos como música na publicidade, uso de tipografia em direcção de arte ou design de marca, enquanto Dave Trott, Pedro Pires (Solid Dogma), Luís Alcatrão (Galeria Underdogs), o designer Jorge Silva ou a artista plástica Joana Vasconcelos integrarão várias iniciativas, entre palestras, conferências e conversas.