Inquérito ao desaparecimento de Maddie com “linhas de investigação activas”
Madeleine McCann desapareceu exactamente há 12 anos da praia da Luz, no Algarve. Tinha então três anos.
A investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann, ocorrido há exactamente 12 anos na praia da Luz, no Algarve, continua aberta e com “linhas de investigação activas”. A informação é da Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi pedida pelo PÚBLICO depois do Correio da Manhã ter noticiado esta sexta-feira: “PJ segue novas pistas de rapto”.
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A investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann, ocorrido há exactamente 12 anos na praia da Luz, no Algarve, continua aberta e com “linhas de investigação activas”. A informação é da Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi pedida pelo PÚBLICO depois do Correio da Manhã ter noticiado esta sexta-feira: “PJ segue novas pistas de rapto”.
A PJ também já reagiu adiantando, numa nota, que a “investigação tem sido desenvolvida em articulação com autoridades internacionais, obedecendo às regras de cooperação judiciária e policial, que as circunstâncias da situação justificam”.
No artigo do diário da Cofina, que não adianta pormenores sobre as novas suspeitas, explica-se que o Correio da Manhã pediu para consultar o processo, o que foi deferido num primeiro momento. No entanto, num segundo momento, o magistrado titular fez um novo despacho, no qual não autoriza a consulta, justificando que o inquérito conta “ainda com linhas de investigação activas” e que a sua divulgação seria prejudicial.
Questionada pelo PÚBLICO, a PGR indica que o inquérito existente na secção de Portimão do Departamento de Investigação e Acção Penal de Faro se encontra “em curso, com linhas de investigação activas”. Não adianta mais informação.
Em Maio de 2017, a pretexto dos dez anos do desaparecimento da menina inglesa, então com três anos, o então director-adjunto da Polícia Judiciária, Pedro do Carmo, adiantava que o caso continuava aberto e que a investigação tinha sido entregue a uma equipa da PJ do Porto, que esteve a reanalisar o processo. Na altura, Pedro do Carmo considerava que este era “um caso único na história do país e na da PJ”.