O venturoso Anderson .Paak
Não é que a diferença seja da água para o vinho, mas o certo é que Ventura, disco produzido no mesmo período de Oxnard (editado no ano passado), é bem claro na demarcação do terreno onde a voz e o groove do californiano melhor se movimentam.
Venice, Malibu, Oxnard: qual a próxima paragem de Anderson .Paak? — era a pergunta que aqui fazíamos em Dezembro sem imaginar que o esclarecimento chegaria escassos quatro meses depois. A resposta é, então, Ventura — ou, baralhando para voltar a dar, Malibu. Ou ainda… Venice. Dito de outra forma: depois de um disco mais rappado do que cantado, com tónica nas cadências hip-hop, .Paak volta à soul mais clássica de Malibu (e a isso não será alheia a maior liberdade de movimentos que afirmou ter beneficiado por parte de Dr. Dre., produtor executivo aqui como em Oxnard), um dos pontos altos — senão o mais alto — do ano discográfico de 2016.
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Venice, Malibu, Oxnard: qual a próxima paragem de Anderson .Paak? — era a pergunta que aqui fazíamos em Dezembro sem imaginar que o esclarecimento chegaria escassos quatro meses depois. A resposta é, então, Ventura — ou, baralhando para voltar a dar, Malibu. Ou ainda… Venice. Dito de outra forma: depois de um disco mais rappado do que cantado, com tónica nas cadências hip-hop, .Paak volta à soul mais clássica de Malibu (e a isso não será alheia a maior liberdade de movimentos que afirmou ter beneficiado por parte de Dr. Dre., produtor executivo aqui como em Oxnard), um dos pontos altos — senão o mais alto — do ano discográfico de 2016.