O-bla-di-obla-da, a vida dos Vampire Weekend continua

Num álbum duplo de 18 canções, os Vampire Weekend dedicam-se a procurar a universalidade num muito peculiar classicismo.

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Os Vampire Weekend passam a ser a visão de Ezra Koenig, com Christopher Tomson e Chris Baio como figurantes empenhados PC Monika Mogi

A guitarra acústica é dedilhada, a voz segue-lhe os voltejos. Entra a pianada e as congas, entra a pandeireta e hão-de chegar os coros quase beatíficos a dobrar o órgão e o ritmo sintético de veraneio, coisa barata mas de apelo global. E estamos nisto, e isto é simples e directo, feliz de uma forma desassombrada. É então que se ouve o homem que canta dar-nos o mote: “I don’t wanna live like this, but I don’t wanna die”. Isto que temos pode não ser perfeito, pode até ter o seu quê de angustiante, mas que fazer para além de continuar? “I don’t wanna live like this, but I don’t wanna die”, continua ele, e já há guitarra country & western a colorir o cenário e pianada blues à Nicky Hopkins. Continuemos, então.

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A guitarra acústica é dedilhada, a voz segue-lhe os voltejos. Entra a pianada e as congas, entra a pandeireta e hão-de chegar os coros quase beatíficos a dobrar o órgão e o ritmo sintético de veraneio, coisa barata mas de apelo global. E estamos nisto, e isto é simples e directo, feliz de uma forma desassombrada. É então que se ouve o homem que canta dar-nos o mote: “I don’t wanna live like this, but I don’t wanna die”. Isto que temos pode não ser perfeito, pode até ter o seu quê de angustiante, mas que fazer para além de continuar? “I don’t wanna live like this, but I don’t wanna die”, continua ele, e já há guitarra country & western a colorir o cenário e pianada blues à Nicky Hopkins. Continuemos, então.