A fúria que destrói o Brasil também o faz mover

Figura-chave da dança contemporânea brasileira, Lia Rodrigues regressa a Portugal com a sua mais recente peça, Fúria, erguida a partir de imagens “do quotidiano do Brasil e do mundo” e de textos da escritora Conceição Evaristo. Esta quinta e sexta-feira no Teatro Nacional São João, em mais um capítulo do festival DDD.

Foto
Fúria de Lia Rodrigues Sammi Landweer

Lia Rodrigues fez a sua mais recente criação antes das últimas eleições no Brasil, mas o título – Fúria – tem tudo para ser uma referência àquilo que anda a passar pela cabeça, e pelo sistema nervoso, dos brasileiros anti-Bolsonaro. “O nome surgiu bem antes do trabalho, mas claro que acho que toda a gente conecta essa ‘fúria’ àquilo que muitos brasileiros estão sentindo em relação ao governo de Bolsonaro, a que nós infelizmente temos de sobreviver”, diz ao PÚBLICO uma das mais consagradas coreógrafas brasileiras, a partir do Rio de Janeiro.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Lia Rodrigues fez a sua mais recente criação antes das últimas eleições no Brasil, mas o título – Fúria – tem tudo para ser uma referência àquilo que anda a passar pela cabeça, e pelo sistema nervoso, dos brasileiros anti-Bolsonaro. “O nome surgiu bem antes do trabalho, mas claro que acho que toda a gente conecta essa ‘fúria’ àquilo que muitos brasileiros estão sentindo em relação ao governo de Bolsonaro, a que nós infelizmente temos de sobreviver”, diz ao PÚBLICO uma das mais consagradas coreógrafas brasileiras, a partir do Rio de Janeiro.