Vendas em banca do PÚBLICO crescem num mercado em queda

Jornal vendeu 13.620 exemplares por dia. As assinaturas online também aumentaram.

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Nelson Garrido

As vendas do PÚBLICO, tanto da edição impressa como nas assinaturas digitais, subiram nos dois primeiros meses deste ano. No caso do jornal em papel, o crescimento surge em contraciclo com um mercado que está em queda crónica.

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As vendas do PÚBLICO, tanto da edição impressa como nas assinaturas digitais, subiram nos dois primeiros meses deste ano. No caso do jornal em papel, o crescimento surge em contraciclo com um mercado que está em queda crónica.

Números da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT) indicam que o PÚBLICO vendeu nas bancas uma média de 13.620 exemplares diários ao longo de Janeiro e Fevereiro, uma subida de 8% face aos mesmos meses de 2018.

A subida do jornal contrasta com o segmento dos cinco jornais nacionais generalistas listados pela APCT, que, no total, sofreram um recuo de 7% nas vendas (desta lista não faz parte o jornal i, que não é auditado pela associação).

O Correio da Manhã – que continua a ser o líder destacado – viu as vendas baixarem 9% para os 73.192 exemplares. As vendas do Jornal de Notícias desceram 10%, para os 31.918 exemplares.

Entre os semanários, o Expresso, que em Março mudou de director, teve uma quebra de 5%, tendo vendido uma média de 54.784 exemplares por edição. Já o Diário de Notícias afundou-se 32%, para 4275 exemplares por edição. O jornal passou, em meados do ano passado, a ter uma periodicidade semanal, numa estratégia com que pretende fazer face às dificuldades de negócio que o sector atravessa.

Para além dos exemplares em banca, os jornais vendem ainda assinaturas e as chamadas vendas em bloco (feitas a empresas, com descontos), que normalmente representam uma fatia pequena dos números das edições impressas. O Jornal de Notícias, com 6529 assinantes da edição impressa, é o único em que as assinaturas são uma percentagem substancial.

Já nas assinaturas online, o PÚBLICO cresceu 13%, acompanhando o mercado e somando 12.563 assinantes (o jornal começou este mês a disponibilizar alguns artigos apenas a assinantes, com o objectivo de aumentar as subscrições online, mas a estratégia só começará a ser reflectida nos próximos números da APCT).

No total, os cinco generalistas viram as assinaturas online crescerem 15%, impulsionadas sobretudo pela subida do Expresso, que teve também um crescimento de 15%, para os 22.308 assinantes.

O Correio da Manhã registou uma subida de 21%, para as 1450 assinaturas, ao passo que o Jornal de Notícias caiu 27%, para as 4519, e o Diário de Notícias perdeu 67%, tendo agora 1300 assinantes online.