Real Madrid perdeu-se em Vallecas
Décima derrota “merengue” na liga espanhola foi em casa do último classificado, o Rayo Vallecano.
Em dia de eleições em Espanha, o Real Madrid foi aos subúrbios e perdeu-se. Já sem possibilidades de subir ou descer na liga espanhola, Zidane voltou a inventar bastante na equipa e perdeu-se em Vallecas, um bairro operário no sudeste da capital, derrotado por 1-0 pelo Rayo Vallecano, que ganhou novo ânimo na sua luta pela manutenção no principal escalão.
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Em dia de eleições em Espanha, o Real Madrid foi aos subúrbios e perdeu-se. Já sem possibilidades de subir ou descer na liga espanhola, Zidane voltou a inventar bastante na equipa e perdeu-se em Vallecas, um bairro operário no sudeste da capital, derrotado por 1-0 pelo Rayo Vallecano, que ganhou novo ânimo na sua luta pela manutenção no principal escalão.
Esta foi a décima derrota “merengue” da temporada na liga espanhola, mas que não significa nada na sua classificação, quando faltam, apenas três jornadas para o final – o Real está em terceiro e vai ficar em terceiro, a nove pontos do segundo, o Atlético Madrid, e com dez pontos de vantagem para Getafe e Sevilha.
Já o Rayo Vallecano, que tinha entrado nesta jornada 35 na última posição, deixou esse lugar para o Huesca (empatou 1-1 com o Villarreal) e passou a penúltimo, com 31 pontos, menos seis que o Girona, o primeiro acima da linha de água.
Como que a fazer audições para a próxima época, Zidane deu oportunidades a gente como Mariano Diaz, Dani Ceballos, Jesus Vallejo ou Marcos Llorente, mas foi o Rayo Vallecano, com o português Bebé a titular, a explorar as limitações “merengues” da melhor maneira.
Foi de penálti com direito a revisão do VAR que o Rayo marcou o seu único golo. O árbitro não viu um agarrão de Vallejo a Javi Guerra na área do Real, mas assinalou-o quando a jogada já estava na outra área, aconselhado pelo videoárbitro. Na conversão do castigo, aos 23’, Embarba fez o golo que deu ao Rayo uma hipótese de sobrevivência na liga.
Sem Benzema (lesionado), o Real não teve quem assumisse as responsabilidades e não escapou a mais uma jornada penosa numa época em quase tudo tem corrido mal.