O passado é o novo presente e chama-se Rema-Rema

Editaram um EP apenas, em 1980, que chegou às lojas quando a banda já não existia. Fond Affections devolve-nos a história completa dos “Velvet psicopatas”. O futuro será deles (outra vez).

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Tudo está aqui, agora. O passado é o novo presente. O presente ficou lá atrás e o futuro já foi inventado. Assim parece agora, mais que nunca antes, quando basta navegar por uns minutos na rede para saltar entre décadas e séculos de música, para encontrar sem esforço um nome para nós desconhecido no minuto anterior. Assim parece agora, quando se multiplicam ano após ano, com grau de relevância variável, as reedições de discos que o seu tempo não preservou e que ressurgem anunciados como antecâmaras visionárias de algo que só iria florescer décadas depois. Neste preciso momento, tendo perfeita consciência de tudo isto que escrevemos, recebemos notícias de novas reedições anunciadas como elos perdidos com o devido cuidado e avisada suspeição – é que por cada Gary Higgins, Bill Fay, Lou Bond ou Vashti Bunyan há outros tantos que o tempo fizera muito bem em deixar esquecidos.

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Tudo está aqui, agora. O passado é o novo presente. O presente ficou lá atrás e o futuro já foi inventado. Assim parece agora, mais que nunca antes, quando basta navegar por uns minutos na rede para saltar entre décadas e séculos de música, para encontrar sem esforço um nome para nós desconhecido no minuto anterior. Assim parece agora, quando se multiplicam ano após ano, com grau de relevância variável, as reedições de discos que o seu tempo não preservou e que ressurgem anunciados como antecâmaras visionárias de algo que só iria florescer décadas depois. Neste preciso momento, tendo perfeita consciência de tudo isto que escrevemos, recebemos notícias de novas reedições anunciadas como elos perdidos com o devido cuidado e avisada suspeição – é que por cada Gary Higgins, Bill Fay, Lou Bond ou Vashti Bunyan há outros tantos que o tempo fizera muito bem em deixar esquecidos.