Serão estas eleições inúteis? A Espanha resiste à cultura dos pactos e alianças

Sánchez admite um acordo com o Unidas Podemos (UP), de Pablo Iglesias, mas é improvável que reúnam uma maioria parlamentar.

Não vale a pena gastar muita tinta a especular sobre números nas imprevisíveis eleições espanholas. Teremos os resultados no domingo à noite. A principal função das eleições é produzir governos. E reside aqui a grande dúvida. O sistema partidário espanhol mudou, passou do bipartidarismo para um jogo a quatro, e agora a cinco, com a entrada em cena da extrema-direita. O novo quadro fragmentou o voto e acabou com as maiorias absolutas, passando a exigir pactos e coligações. Os partidos espanhóis têm uma cultura de pactos e coligações nas regiões. Mas recusam-na a nível nacional.

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Não vale a pena gastar muita tinta a especular sobre números nas imprevisíveis eleições espanholas. Teremos os resultados no domingo à noite. A principal função das eleições é produzir governos. E reside aqui a grande dúvida. O sistema partidário espanhol mudou, passou do bipartidarismo para um jogo a quatro, e agora a cinco, com a entrada em cena da extrema-direita. O novo quadro fragmentou o voto e acabou com as maiorias absolutas, passando a exigir pactos e coligações. Os partidos espanhóis têm uma cultura de pactos e coligações nas regiões. Mas recusam-na a nível nacional.