Noname, a rapper sem nome de Chicago chega a Portugal

Lançou Room 25 em Setembro, estreia-se no Lux-Frágil no sábado, dia 27.

Foto

Só em Dezembro, já com dois álbuns no currículo e depois de anos a fazer-se notar, Noname lançou o seu primeiro teledisco de sempre. Blaxploitation transforma uma criança negra inocente numa espécie de Godzilla, a andar pelas ruas de Chicago a causar confusão a famílias brancas e a ser perseguida por quem não a compreende. O nome da canção reflecte-se no tipo de letra utilizado no vídeo, o de Foxy Brown, o mesmo que Tarantino foi buscar para Jackie Brown, e pelo sample do filme The Spook Who Sat by the Door, de Ivan Dixon. É algo incomum, mas nada de mais para uma artista ferozmente independente, que nem sequer assinou por uma editora e dá poucas entrevistas – o Ípsilon tentou, sem sucesso, falar com ela –, preferindo investir o seu próprio dinheiro na música que faz e deixar que o passa-palavra faça o que tem a fazer.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Só em Dezembro, já com dois álbuns no currículo e depois de anos a fazer-se notar, Noname lançou o seu primeiro teledisco de sempre. Blaxploitation transforma uma criança negra inocente numa espécie de Godzilla, a andar pelas ruas de Chicago a causar confusão a famílias brancas e a ser perseguida por quem não a compreende. O nome da canção reflecte-se no tipo de letra utilizado no vídeo, o de Foxy Brown, o mesmo que Tarantino foi buscar para Jackie Brown, e pelo sample do filme The Spook Who Sat by the Door, de Ivan Dixon. É algo incomum, mas nada de mais para uma artista ferozmente independente, que nem sequer assinou por uma editora e dá poucas entrevistas – o Ípsilon tentou, sem sucesso, falar com ela –, preferindo investir o seu próprio dinheiro na música que faz e deixar que o passa-palavra faça o que tem a fazer.