É raro vermos o vibrafone a assumir o papel de líder na história do jazz. Eduardo Cardinho é uma honrosa excepção lusitana que, ainda jovem, começa a dar que falar. Natural de Leiria, estudou na ESMAE, foi aluno de Jeffery Davis (nasceu no Canadá e tornou-se referência nacional no instrumento), tem estado ligado à cena jazz portuense e em 2014 recebeu a distinção de melhor instrumentista na Festa do Jazz do São Luiz. O seu disco de estreia como líder, Black Hole, surgiu em 2016, editado pelo Carimbo Porta-Jazz. Esse álbum mostrava um excelente instrumentista e compositor com vontade de se afirmar e com ideias próprias. Desde então temos visto Cardinho a evoluir, emprestando o seu vibrafone a diversos projectos, como os excelentes Home de João Barradas e o quinteto Galip, e foi convidado da Orquestra Jazz de Matosinhos no seu ciclo “Novos Talentos”. Chega agora o seu segundo disco como líder, desta vez publicado pela editora Nischo.
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É raro vermos o vibrafone a assumir o papel de líder na história do jazz. Eduardo Cardinho é uma honrosa excepção lusitana que, ainda jovem, começa a dar que falar. Natural de Leiria, estudou na ESMAE, foi aluno de Jeffery Davis (nasceu no Canadá e tornou-se referência nacional no instrumento), tem estado ligado à cena jazz portuense e em 2014 recebeu a distinção de melhor instrumentista na Festa do Jazz do São Luiz. O seu disco de estreia como líder, Black Hole, surgiu em 2016, editado pelo Carimbo Porta-Jazz. Esse álbum mostrava um excelente instrumentista e compositor com vontade de se afirmar e com ideias próprias. Desde então temos visto Cardinho a evoluir, emprestando o seu vibrafone a diversos projectos, como os excelentes Home de João Barradas e o quinteto Galip, e foi convidado da Orquestra Jazz de Matosinhos no seu ciclo “Novos Talentos”. Chega agora o seu segundo disco como líder, desta vez publicado pela editora Nischo.