Para que precisamos de um museu nacional para o tesouro real?
O protocolo diz “exposição permanente”, mas o que vai nascer na Ajuda, garante a ministra da Cultura, é um museu nacional. Dois historiadores de arte especialistas em ourivesaria questionam que relação terá o novo equipamento com a residência real, que é em si mesma um museu há já 50 anos.
Um museu, disso não há dúvidas. E um museu nacional. O tesouro real português vai ter um museu só para ele e não uma “exposição permanente”, como estava previsto no protocolo assinado em 2016 entre a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), entidade que tutela o Palácio Nacional da Ajuda, onde será instalado, a Câmara Municipal de Lisboa, que nele vai investir verbas da taxa turística, e a Associação de Turismo de Lisboa (ATL), organização que custeará parte da obra e que ficará encarregue da sua gestão nos primeiros 20 anos (pelo menos).
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Um museu, disso não há dúvidas. E um museu nacional. O tesouro real português vai ter um museu só para ele e não uma “exposição permanente”, como estava previsto no protocolo assinado em 2016 entre a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), entidade que tutela o Palácio Nacional da Ajuda, onde será instalado, a Câmara Municipal de Lisboa, que nele vai investir verbas da taxa turística, e a Associação de Turismo de Lisboa (ATL), organização que custeará parte da obra e que ficará encarregue da sua gestão nos primeiros 20 anos (pelo menos).