Condutores alcoolizados podem vir a ser impedidos de ligar o carro
A partir de 2022 o sistema “alcohol lock” vai passar a ser obrigatório em todos os carros vendidos na União Europeia.
A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) quer que os condutores que já foram apanhados em excesso de álcool tenham nas viaturas um sistema de controlo: na prática, quem tiver álcool a mais no sangue não vai conseguir meter o carro a trabalhar, noticia o Jornal de Notícias (JN) na edição desta quinta-feira.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) quer que os condutores que já foram apanhados em excesso de álcool tenham nas viaturas um sistema de controlo: na prática, quem tiver álcool a mais no sangue não vai conseguir meter o carro a trabalhar, noticia o Jornal de Notícias (JN) na edição desta quinta-feira.
O sistema de “balão” tem ligação directa à ignição do veículo e regista os valores no sistema. Tem um custo mensal que deve rondar os 100 euros por veículo, segundo estimativa da PRP, valor que deverá ser pago pelo próprio infractor.
Segundo o JN, a aplicação desta medida está a ser estudada no âmbito do Plano Estratégico de Segurança Rodoviária 2020.
Só no ano passado, GNR e PSP detectaram perto de 40 mil condutores com uma taxa de álcool superior a 0,5 gramas por litro. Os números de 2017 mostram que 35% dos condutores que morreram em acidentes de viação estavam alcoolizados.
A partir de 2022 este sistema vai passar a ser obrigatório em todos os carros vendidos na União Europeia. Esta medida tem como objectivo reduzir a sinistralidade rodoviária.