Arranha-céus de Nova Iorque obrigados a reduzirem emissões poluentes
“O nosso planeta aproxima-se de um ponto de não retorno. O Novo Acordo Verde nova-iorquino pega o touro pelos cornos”, declarou o mayor.
O presidente da Câmara de Nova Iorque, Bill de Blasio, assinou na segunda-feira um conjunto de leis que se pretendem exemplares para combater as alterações climáticas.
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O presidente da Câmara de Nova Iorque, Bill de Blasio, assinou na segunda-feira um conjunto de leis que se pretendem exemplares para combater as alterações climáticas.
Esta série de medidas, que pretendem ser a versão nova-iorquina do Novo Acordo Verde defendido por jovens estrelas democratas ao nível nacional, obriga os arranha-céus e os edifícios com mais de 2.300 metros quadrados a reduzir as suas emissões em 40% até 2030, com referência aos níveis de 2005.
Em caso de incumprimento, os proprietários estão sujeitos a pesadas multas, que podem ultrapassar um milhão de dólares (quase 900 mil euros), salientou Bill de Blasio.
A construção de imóveis com fachada de vidro, aparecidos nos anos 1960 e apreciados pelas suas vistas panorâmicas, só vai ser autorizada se responder a critérios energéticos muito estritos.
“Cada dia que passa, o nosso planeta aproxima-se de um ponto de não retorno. O Novo Acordo Verde nova-iorquino pega o touro pelos cornos”, declarou De Blasio, depois de ter assinado este pacote legislativo aprovado na quinta-feira pelo conselho municipal.
Este autarca tem apresentado nas últimas semanas várias iniciativas nova-iorquinas sintonizadas com as pretensões dos situados mais à esquerda dos candidatos democratas às eleições presidenciais, como um sistema de cobertura de saúde para todos os nova-iorquinos.
Há várias semanas que De Blasio disse que está a ponderar lançar-se na corrida para a nomeação pelos democratas para a eleição presidencial de 2020, que já conta com 19 candidatos, enquanto se espera pela decisão do antigo vice-presidente Joe Biden.