Amplifest de regresso ao Porto com Deafheaven, Amenra e Pelican

Três anos depois da última edição, o festival de rock mais extremo e alternativo, do metal puro ao black metal passando pelo hardcore, volta a realizar-se.

Foto
O público do Amplifest em 2015, no concerto de Altar of Plagues Ricardo Castelo\NFACTOS

O festival Amplifest, que regressa ao Porto em Outubro três anos depois da última edição, anunciou esta terça-feira o cartaz completo, contando com nomes repetentes, de Deafheaven a Amenra, e com estreias como Inter Arma e Daughters.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O festival Amplifest, que regressa ao Porto em Outubro três anos depois da última edição, anunciou esta terça-feira o cartaz completo, contando com nomes repetentes, de Deafheaven a Amenra, e com estreias como Inter Arma e Daughters.

O Amplifest vai realizar-se no Hard Club nos dias 12 e 13 de Outubro, tendo ainda no cartaz Author & Punisher, Birds in Row, Bliss Signal, Candura, Emma Ruth Rundle, Gaerea, Ingrina, JK Flesh, Nadja, Portrayal of Guilt, Some Became Hollow Tubes e Touché Amoré.

No dia 9 de Abril, a organização do evento tinha anunciado o regresso em 2019, depois de o festival ter ficado em suspenso desde a sexta edição, em 2016, que levou ao Porto os norte-americanos Neurosis.

Em palco no Hard Club vão estar os norte-americanos Deafheaven, presença habitual em Portugal desde o lançamento do primeiro disco, Roads to Judah, tendo lançado em 2018 o quarto álbum de originais, Ordinary Corrupt Human Love, de onde foi retirado o tema Black Brick, lançado de forma autónoma em Fevereiro deste ano.

Também de volta vão estar os belgas Amenra, que já por duas vezes passaram pelo Amplifest (2012 e 2015), ainda com Mass VI como álbum mais recente, datado de 2017.

Entre a lista de estreias, o Amplifest apresenta os norte-americanos Inter Arma, que acabam de lançar Sulphur English e são comparados a uns “Paradise Lost mais difusos, uns Om mais agressivos e uns Kylesa mais pedrados”, numa citação atribuída ao músico John Darnielle.

Outros norte-americanos, Daughters, vão marcar presença no Amplifest, ainda com o disco You Won't Get What You Want na memória, o primeiro em oito anos, que recebeu um oito em 10 na Pitchfork e tem uma classificação de 87 em 100 no Metacritic.

Ao Porto volta também James Kelly, de Wife e Altar of Plagues, mas desta vez apresenta-se com o projecto Bliss Signal, enquanto os Pelican actuam novamente em Portugal depois de terem lançado, no Record Store Day este mês, as primeiras novas faixas desde 2013.

“Queremos ser uma alternativa a um mundo supersaturado de festivais, propondo uma experiência imersiva e exploratória, relaxada e sem sobreposições. Quem já nos visitou está ciente do que falamos: a atmosfera íntima e familiar entre melómanos e músicos, as colaborações ‘impromptu' nos palcos, a descoberta de uma nova banda preferida, a troca de impressões nas Amplitalks e, principalmente, todas as memórias que se criam e se enraízam”, pode ler-se na página da organização.

Os bilhetes para o Amplifest já estão à venda, por 75 euros para os dois dias.