“Demónios” à solta no PCP contra a “geringonça”

Enquanto crescem críticas internas de “bipolaridade”, direcção do PCP esforça-se por explicar à militância os quatro anos de apoio ao Governo de António Costa. Uma história de ajuste de contas e tropas de choque.

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Não perdoam a Jerónimo de Sousa ter dito que o PS não seria governo se não quisesse daniel rocha

Foi o parceiro mais fiável e o que abriu as portas à solução governativa que resultou do compromisso escrito exigido pelo Presidente Cavaco Silva. Classificados como pragmáticos, os comunistas apoiaram quatro orçamentos de Estado, vendo sempre o copo meio cheio, o das devoluções nas contas públicas. Equilibraram posições no descontentamento, num exercício em nome da responsabilidade. O que valeu à direcção do partido mais longevo reparos, observações surdas e redes sociais de gritos. São os “demónios” à solta no PCP contra a “geringonça”.

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Foi o parceiro mais fiável e o que abriu as portas à solução governativa que resultou do compromisso escrito exigido pelo Presidente Cavaco Silva. Classificados como pragmáticos, os comunistas apoiaram quatro orçamentos de Estado, vendo sempre o copo meio cheio, o das devoluções nas contas públicas. Equilibraram posições no descontentamento, num exercício em nome da responsabilidade. O que valeu à direcção do partido mais longevo reparos, observações surdas e redes sociais de gritos. São os “demónios” à solta no PCP contra a “geringonça”.