Elogio da “habilidade” em política

António Costa tem mostrado as suas “habilidades” de duas formas completamente diferentes: uma dessas formas é muito positiva; a outra é negativa.

A palavra “habilidade”, e suas variações, são muitas vezes utilizadas para caracterizar António Costa de forma negativa. Ser um político “habilidoso”, no contexto português, não significa que a pessoa em causa é hábil no desempenho da sua profissão, mas, pelo contrário, que é desprovida de qualidades verdadeiramente meritórias, utilizando a matreirice para camuflar esse facto. Penso que a maior parte das pessoas à direita encara António Costa dessa maneira, utilizando “habilidoso” como um adjectivo depreciativo e sinónimo de espertalhão. Pois bem: eu acho que essas pessoas estão erradas.

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A palavra “habilidade”, e suas variações, são muitas vezes utilizadas para caracterizar António Costa de forma negativa. Ser um político “habilidoso”, no contexto português, não significa que a pessoa em causa é hábil no desempenho da sua profissão, mas, pelo contrário, que é desprovida de qualidades verdadeiramente meritórias, utilizando a matreirice para camuflar esse facto. Penso que a maior parte das pessoas à direita encara António Costa dessa maneira, utilizando “habilidoso” como um adjectivo depreciativo e sinónimo de espertalhão. Pois bem: eu acho que essas pessoas estão erradas.