O Dia a Seguir, feito com aquela contenção britânica que nos melhores momentos parece sobriedade e nos piores apenas rigidez, até tem alguns elementos narrativos dignos da melhor tradição melodramática. Inscrição na História (as ruínas de Hamburgo em 1945, no imediato pós-guerra), e portanto num grande movimento colectivo a influenciar os destinos individuais, e a partir daí uma série de temas, bastante “clássicos”, do luto ao conflito entre lealdade e paixão — ou o que acontece quando um casal em crise (Jason Clarke e Keira Knightley) se muda para aquela cidade (o marido, oficial, tem responsabilidades na zona de administração britânica) e fica a viver na casa (requisitada pelas autoridades de ocupação) de um viúvo alemão.
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O Dia a Seguir, feito com aquela contenção britânica que nos melhores momentos parece sobriedade e nos piores apenas rigidez, até tem alguns elementos narrativos dignos da melhor tradição melodramática. Inscrição na História (as ruínas de Hamburgo em 1945, no imediato pós-guerra), e portanto num grande movimento colectivo a influenciar os destinos individuais, e a partir daí uma série de temas, bastante “clássicos”, do luto ao conflito entre lealdade e paixão — ou o que acontece quando um casal em crise (Jason Clarke e Keira Knightley) se muda para aquela cidade (o marido, oficial, tem responsabilidades na zona de administração britânica) e fica a viver na casa (requisitada pelas autoridades de ocupação) de um viúvo alemão.