Ian McEwan: um gélido alvorecer

Máquinas como eu, de Ian McEwan, é editado quinta-feira em Portugal e no Reino Unido. Eis um romancista envolvido numa dança cúmplice e feroz com a Ciência. Esta é a alarmante e caótica relação entre um homem, uma mulher e um robot na Londres dos anos 80 do século XX.

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McEwan coloca, nesta espécie de fábula, a perene questão do Mal inerente à espécie humana ENRIC VIVES-RUBIO/ARQUIVO

“O futuro estava constantemente a chegar. Os nossos brilhantes brinquedos novos começavam a enferrujar antes de conseguirmos levá-los para casa...” Esta frase, no início de Máquinas como Eu, o mais recente romance de Ian McEwan, serve de aviso cauteloso e sombrio para a história que se segue, a confusa, alarmante e caótica relação amorosa entre um homem, uma mulher e um robô.

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“O futuro estava constantemente a chegar. Os nossos brilhantes brinquedos novos começavam a enferrujar antes de conseguirmos levá-los para casa...” Esta frase, no início de Máquinas como Eu, o mais recente romance de Ian McEwan, serve de aviso cauteloso e sombrio para a história que se segue, a confusa, alarmante e caótica relação amorosa entre um homem, uma mulher e um robô.