Há duas maneiras de noticiar as eleições finlandesas de ontem. A primeira é dizer quem ganhou: o Partido Social-Democrata, de centro-esquerda, ficou em primeiro lugar e deve poder formar governo. A segunda é salientar que o partido Finlandeses, de extrema-direita nacional-populista e herdeiro do antigo partido Verdadeiros Finlandeses, ficou em segundo lugar a poucas décimas apenas dos sociais-democratas. Conforme o jornal ou o jornalista, haverá tendência para optar pela notícia mais seca e sucinta, que é a primeira, ou para intensificar o pânico em que se vive desde 2016, sempre à espera da próxima vitória da extrema-direita algures no mundo.
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Há duas maneiras de noticiar as eleições finlandesas de ontem. A primeira é dizer quem ganhou: o Partido Social-Democrata, de centro-esquerda, ficou em primeiro lugar e deve poder formar governo. A segunda é salientar que o partido Finlandeses, de extrema-direita nacional-populista e herdeiro do antigo partido Verdadeiros Finlandeses, ficou em segundo lugar a poucas décimas apenas dos sociais-democratas. Conforme o jornal ou o jornalista, haverá tendência para optar pela notícia mais seca e sucinta, que é a primeira, ou para intensificar o pânico em que se vive desde 2016, sempre à espera da próxima vitória da extrema-direita algures no mundo.