Ministério Público investiga negócio entre Montepio e Caixa Agrícola em 2011

Tomás Correia liderou a operação de junção de activos imobiliários no valor de 220 milhões de euros, alguns deles sobrevalorizados, e que entretanto já foi revertida. Mas o negócio continua na mira das autoridades.

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Miguel Manso

O Ministério Público está a investigar a tentativa de junção dos activos imobiliários da então Caixa Económica Montepio Geral, agora Banco Montepio, com os do grupo Caixa Agrícola, uma transacção que acabou anulada por lesar os interesses de uma das partes, os da instituição agora chefiada por Licínio Pina. À data dos factos, em 2011, à frente das duas instituições bancárias encontravam-se Tomás Correia e João Costa Pinto, com este último a sustentar que só tomou conhecimento da transacção quando esta já estava em curso.

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O Ministério Público está a investigar a tentativa de junção dos activos imobiliários da então Caixa Económica Montepio Geral, agora Banco Montepio, com os do grupo Caixa Agrícola, uma transacção que acabou anulada por lesar os interesses de uma das partes, os da instituição agora chefiada por Licínio Pina. À data dos factos, em 2011, à frente das duas instituições bancárias encontravam-se Tomás Correia e João Costa Pinto, com este último a sustentar que só tomou conhecimento da transacção quando esta já estava em curso.