“Vamos reconstruir” a catedral de Notre-Dame, garante vereador português da Câmara de Paris
Hermano Sanches Ruivo mostra-se optimista em relação à reconstrução de um monumento que é um “centro de vida” da capital francesa.
“É óbvio que vamos reconstruir. Queremos preservar o máximo [da Catedral de Notre-Dame] nesta catástrofe. Um monumento desta importância tem de ser recuperado”. As palavras são de Hermano Sanches Ruivo, vereador português na Câmara de Paris, que falou ao telefone com o PÚBLICO esta segunda-feira. Ao início da noite, a Catedral de Notre-Dame era consumida por um incêndio de grandes dimensões que poderá ter tido origem nos andaimes das obras de renovação do monumento, que se iriam prolongar até 2022. Centenas de bombeiros combatiam as chamas e ainda havia um grande grau de incerteza sobre a dimensão dos estragos.
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“É óbvio que vamos reconstruir. Queremos preservar o máximo [da Catedral de Notre-Dame] nesta catástrofe. Um monumento desta importância tem de ser recuperado”. As palavras são de Hermano Sanches Ruivo, vereador português na Câmara de Paris, que falou ao telefone com o PÚBLICO esta segunda-feira. Ao início da noite, a Catedral de Notre-Dame era consumida por um incêndio de grandes dimensões que poderá ter tido origem nos andaimes das obras de renovação do monumento, que se iriam prolongar até 2022. Centenas de bombeiros combatiam as chamas e ainda havia um grande grau de incerteza sobre a dimensão dos estragos.
A dado momento da noite, tanto o Governo francês como os bombeiros chegaram a admitir a possibilidade de a Catedral não poder ser salva — receio entretanto amenizado.
Quando falou com o PÚBLICO, o vereador encontrava-se a 500 metros da Catedral. Perante a dimensão das chamas e também de alguns rumores que circulam nas redes sociais, Sanches Ruivo rejeitou a possibilidade de fogo posto: “As consequências são dramáticas e queremos acreditar que tenha sido um acidente nas obras. A Câmara está a traçar um perímetro de segurança. Estão muitas pessoas no local, que já perceberam que têm de deixar os bombeiros trabalhar”.
O português lamenta a destruição de “um centro de vida, de cultura” que vai para além da sua vertente religiosa: “Este monumento é o mais visitado [do país, com 13 milhões de visitantes anuais] por várias razões: em primeiro lugar, por ser gratuito. E, porque, também, mistura várias realidades e não apela só a quem é católico ou crente. Muitos dos eventos de âmbito cultural, por exemplo, realizam-se lá. Notre-Dame é um centro de vida, de cultura”.