“Sem políticas de igualdade, a violência continua a reproduzir-se”

Executivo reuniu-se dois dias com Governo espanhol para conhecer modelo de recolha de dados e coordenação entre entidades no combate à violência de género.

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Soledad Murillo, Mariana Vieira da Silva e Francisca Van Dunem no encontro em Lisboa MIGUEL A. LOPES/LUSA

O alarme contra a violência doméstica em Portugal soou no início do ano, com um número preocupante de femicídios nas primeiras semanas, e o Governo ainda corre contra o relógio para apresentar resultados concretos na sequência de várias garantias. Na última quarta e quinta-feira, elementos de diversos organismos do Estado, desde a saúde à justiça, segurança social e forças de segurança, estiveram reunidos com membros da secretaria de Estado da Igualdade espanhola, liderada por Soledad Murillo, para aprender como funciona o sistema de protecção e apoio a vítimas no país vizinho, onde a violência doméstica entre casais é denominada de “violência de género”.

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O alarme contra a violência doméstica em Portugal soou no início do ano, com um número preocupante de femicídios nas primeiras semanas, e o Governo ainda corre contra o relógio para apresentar resultados concretos na sequência de várias garantias. Na última quarta e quinta-feira, elementos de diversos organismos do Estado, desde a saúde à justiça, segurança social e forças de segurança, estiveram reunidos com membros da secretaria de Estado da Igualdade espanhola, liderada por Soledad Murillo, para aprender como funciona o sistema de protecção e apoio a vítimas no país vizinho, onde a violência doméstica entre casais é denominada de “violência de género”.