A estreia em longa-duração tinha propósito anunciado no título. Channel the Spirits era realmente o que descrevia: centrado no seu tempo (estávamos em 2016), chamava a si os espíritos de John e Alice Coltrane e de Sun Ra para que estes convivessem com três músicos britânicos que conhecem todo o jazz e todo o rock cósmico e que deixam ressoar em si os subgraves do dubstep e ritmos electrónicos vorazes. Com Channel the Spirits, o saxofonista Shakaba Huchtings deu definitiva visibilidade a um dos veículos criativos pelos quais tem sido justamente celebrado — porque também há os Sons of Kemet de olhar alargado até ritmos caribenhos ou os Shakaba And The Ancestors, combo mais declaradamente jazz que homenageia os seus exploradores da década de 1970.
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A estreia em longa-duração tinha propósito anunciado no título. Channel the Spirits era realmente o que descrevia: centrado no seu tempo (estávamos em 2016), chamava a si os espíritos de John e Alice Coltrane e de Sun Ra para que estes convivessem com três músicos britânicos que conhecem todo o jazz e todo o rock cósmico e que deixam ressoar em si os subgraves do dubstep e ritmos electrónicos vorazes. Com Channel the Spirits, o saxofonista Shakaba Huchtings deu definitiva visibilidade a um dos veículos criativos pelos quais tem sido justamente celebrado — porque também há os Sons of Kemet de olhar alargado até ritmos caribenhos ou os Shakaba And The Ancestors, combo mais declaradamente jazz que homenageia os seus exploradores da década de 1970.