O meu primeiro pedido vai para os jornalistas que escrevem artigos ou assinam peças televisivas sobre temas tão complexos quanto o SIRESP: por amor de Deus, expliquem-se bem e façam-se entender melhor. Em várias áreas da sociedade e da economia, onde se movimentam muitos milhões de euros, é com frequência criada uma linguagem propositadamente complexa, de forma a que o escrutínio público fique à porta. É o que acontece quando se discutem temas como os CMEC da EDP, as rentabilidades das PPP ou os contratos do SIRESP — quase ninguém percebe aquilo porque aquilo foi feito para não se perceber.
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O meu primeiro pedido vai para os jornalistas que escrevem artigos ou assinam peças televisivas sobre temas tão complexos quanto o SIRESP: por amor de Deus, expliquem-se bem e façam-se entender melhor. Em várias áreas da sociedade e da economia, onde se movimentam muitos milhões de euros, é com frequência criada uma linguagem propositadamente complexa, de forma a que o escrutínio público fique à porta. É o que acontece quando se discutem temas como os CMEC da EDP, as rentabilidades das PPP ou os contratos do SIRESP — quase ninguém percebe aquilo porque aquilo foi feito para não se perceber.