Montepio sob pressão para revelar créditos de José Guilherme

O Banco de Portugal tem vindo a questionar o agora Banco Montepio sobre a sua relação comercial com o universo pessoal e empresarial de José Guilherme, o construtor que, em 2009 e 2010, ofereceu a Ricardo Salgado um presente de 14 milhões de euros.

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Tomás Correia manteve a torneira de crédito aberta para José Guilherme JOSÉ SENA GOULÃO/Lusa

A dimensão e a natureza da exposição de José Guilherme ao Grupo Montepio ainda hoje suscitam dúvidas ao Banco de Portugal (BdP), onde o dossiê se mantém “vivo”. E é o que explica as movimentações desencadeadas pelo supervisor a partir de Setembro de 2018, com envio para a Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), rebaptizada já este ano de Banco Montepio, de vários pedidos de esclarecimentos sobre a sua relação comercial (em Portugal e em Angola) com o núcleo familiar e empresarial deste cliente.

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A dimensão e a natureza da exposição de José Guilherme ao Grupo Montepio ainda hoje suscitam dúvidas ao Banco de Portugal (BdP), onde o dossiê se mantém “vivo”. E é o que explica as movimentações desencadeadas pelo supervisor a partir de Setembro de 2018, com envio para a Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), rebaptizada já este ano de Banco Montepio, de vários pedidos de esclarecimentos sobre a sua relação comercial (em Portugal e em Angola) com o núcleo familiar e empresarial deste cliente.